Está a chegar ao fim. É amanhã o último dia. A última vez em que vamos estar os seis na mesma sala. Depois de dois anos juntos, amanhã seguiremos caminhos diferentes.
Nada acaba, é certo. O curso continua, vamos para lados diferentes, mas o coração fica no mesmo sítio. E por falar em coração… agora não consigo calar o meu, porque só me vêm os melhores momentos à memória.
Dizem que trabalhar com mulheres é difícil. Eu tive logo cinco. Só posso concluir uma coisa: serão sempre 5 mulheres da minha vida. Estiveram comigo todos os dias. Mais de 6.000 horas. Na FLUP. Nas nossas casas. Nas nossas vidas. Nos sorrisos e nas lágrimas. Nos medos e nos sonhos.
Lutamos por tanto. Sempre. Sem receios daquilo que poderia vir, pois viesse o que viesse, éramos seis. Sempre.
Amanhã, quando a hora chegar e o exame acabar, fechar-se-á um dos melhores capítulos da nossa vida. Pelo menos profissionalmente – para já.
E se há coisa que posso dizer depois destes dois anos tão intensos é que cada vez mais sei que foram estas miúdas que me tornaram no que sou. Não foi a teoria do jornalismo que me fez ser melhor, nem as notas nos trabalhos… foi a forma genuína como cada uma delas me deu um bocadinho de si. A forma como me fizeram acreditar que isto vale a pena, pois as pessoas ainda valem a pena.
Isto não é uma despedida, até porque um adeus implica que haja alguém que sai. Aqui não. Vão ficar. Para a vida.
Gostava de vos poder fazer entender o quão boas elas são. Não há equipa melhor. Dão o litro, sem desistir. Para o bem e para o mal sei que tenho nelas o melhor abraço do mundo. O da verdade. A mesma que deixaram ser. E hoje são família.
Obrigado, Marry, Inês, Sara, Andreia e Barbie, de coração.
Até amanhã, equipa.










